terça-feira, 28 de abril de 2009

QuEm CoNsEgUe MaTaR cOrRêA $ (Uma história sem nexo, nem sentido - Robson de Azevedo/1997)




Capítulo 1- Um plano que pode dar certo



Janeiro de 1987. Cidade de Camorá, onde tudo pode acontecer, menos a morte do velho Corrêa. Quase todos tentam matá-lo, talvez seja pela grande fortuna acumulada durante a vida ou talvez por dividas amorosas do passado.
__ Jéssica foi em minha vida a maior desgraça que aconteceu. Contava Corrêa sua história para o sobrinho Wdison, que por sinal era louco para ver o tio morto e enterrado para poder herdar a fortuna.
Jéssica depois de seis anos separada de Corrêa tinha conseguido duas grandes vitórias em sua pacata vida, a primeira ser a prefeita e delegada de Camorá e segundo colocar todos da cidade contra o ex-marido. Além disso, adotou duas crianças Sônia e o rebelde Pedro, que só dava trabalho para prefeita.
A cidade de Camorá também tinha seus pobres e ilustres habitantes como as irmãs Cida, Glória e Syoneta, que trabalhavam muito para sobreviver, seus pais foram mortos por Wdison que não queria lhes pagar o salário atrasado.
Como toda cidade, existia o bar de Elimar, viúvo pai de Roninho e Fábio, sonhava em ver os filhos jogando futebol. Despertava em Daná, a dona da farmácia, uma louca paixão.
Daná teve um caso com Elimar no passado, desse caso nasceu Marcelo de 13 anos, que vivia pela cidade feito um mendigo sem ser reconhecido pela mãe. Mas deixa isso para os próximos capítulos, vamos voltar para mansão de Corrêa.
Wdison era casado com Suely, os dois planejavam dia e noite uma forma de acabar com a vida do pobre velhinho. Suely teve uma idéia que em nenhuma outra estória seria possível.
__Wdison, já sei, que tal trazer minha prima Lucrecia para dar o golpe no velho, nós podemos ficar com tudo depois que Lucrecia enfartar seu tio.
Capítulo 2- Noite macabra

É parece que Lucrecia chegou, e chegou naquela terrível noite. Suely contou todo o plano para a prima.
Wdison tinha saído para comprar bebidas para comemora a chegada de seu maior investimento, quando passava por uma linha de trem seu carro acabou a gasolina. “Oh! E agora? Que azar, meu cinto de segurança está preso eu não consigo me soltaaaaaaaaa”.
Wdison estava realmente sem sorte, não durou nem dois capítulos inteiro. Que fim hein?
Corrêa quando soube da morte do sobrinho, logo disse para irmã Laura que iria enterrar todos da família, Laura disse para Corrêa que ele poderia morrer primeiro, então ela ficaria com todo o dinheiro. Corrêa rebateu: __Esse povo pensa que vou morrer fácil.Coitado do meu sobrinho tinha tantos planos para realizar, morreu cedo, coitado.
Suely e Lucrecia foram ver o corpo de Wdison que estava totalmente desfigurado. O velório seria em Camorá mesmo.Suely ligou para Joana, irmã de Wdison que morava na Europa. Ao receber a noticia Joana disse que iria chegar para o enterro.
Fábio, filho de Elimar, viu todo o acidente de Wdison, entrou em estado de choque, não falava coisa com coisa. Na noite do acidente Fábio assustado com o que tinha visto, acabou caindo de um barranco. A enfermeira Daná fazia os curativos no filho de seu amor. Roninho irmão de Fábio disse ao pai que Cida estava controlando o trem. Elimar tinha achado o acidente um pouco estranho, pois há anos não se passava um trem pela linha e sabia que iria dar encrenca.
Enquanto isso Cida contava para as irmãs o que tinha feito para acabar com a vida de Wdison, as três comemoraram o fato.
Bom a noite em Camorá já estava virando dia, Joana chegou de helicóptero, pousando dentro do cemitério, deixando a população assustada e indignada coma reação.
Joana pediu ao coveiro que abrisse o caixão para que visse o corpo do irmão pela última vez, na hora que o caixão foi aberto, o espanto foi geral. O corpo tinha sumido. Joana sentiu tonturas mas não chegou a desmaiar. Corrêa convidou a sobrinha para ficar em sua mansão, lógico que ele queria era dar uma volta no helicóptero.
Joana disse ao tio que Wdison só podia ter fugido, Corrêa concordou, não revelando o grande segredo que existia sobre aquela cidade e sobre os Mottas.

Capítulo3-Pode ser o começo do fim de Corrêa


Passaram-se cinco dias da morte de Wdison, Suely já tinha apresentado a prima Lucrecia para Corrêa, que se apaixonou pela moça e até a pediu em casamento. Suely não precisa do falecido para continuar seu plano, pois era inteligente demais, falsa demais, fria demais, tudo demais. Lucrecia aceitou no ato o pedido do velho, Corrêa marcou o casamento para o mesmo dia e fez questão de comunicar a todos da cidade.
Ao passar pela praça Dana viu Marcelo deitado no chão, e se aproximou do garoto e o convidou para comer em sua casa, Marcelo aceitou, pois fazia uma semana que não se alimentava.
Laura, irmã de Corrêa, estava emocionada ao ver os três filhos chegarem do hospício de Pirápolis, Juju Balão não entendia nada que a mãe falava e ficava apenas rindo e balançando a cabeça, Rosana de 18 anos, com sua boneca Barby abraçou a mãe e contou que estava apaixonada pelo irmão de criação Rodrigo, que não era louco, por ela, mas era o mais equilibrado da família.
As irmãs Cida e Glória estavam tomando uma cerveja no bar de Elimar, e falavam sobre o crime, a prefeita delegada que passava por perto escutou a confessar que tinha matado Wdison; não teve outro jeito, Jéssica teve que prender Cida. Glória correu para casa para avisar Syoneta sobre a prisão. Syoneta disse que invocaria os espíritos negros para livrar Cida da cadeia.
Ao chegar na delegacia Jéssica ficou sabendo que Corrêa iria se casar na praça da cidade, enfurecida Jéssica foi até o local onde começou a discutir com o ex-marido. Corrêa deu três tiros para o auto, disposto a realizar o casamento naquele dia. Jéssica foi até a delegacia e voltou para praça com uma metralhadora destruindo o altar improvisado e impedindo de vez que o casamento fosse na praça.
Lucrecia não se deu por vencida, ofereceu um calmante para o noivo e o convenceu de se casarem na igreja. Logo após a cerimônia, toda família Motta foi comemorar na fazenda de Corrêa.

Capítulo 4- Vitória ganha!
Na festa de Casamento estava quase que a cidade toda. Mas feliz mesmo com o acontecido estava Suely, para ela a vitória já estava ganha e para frente as coisas só poderiam ser mais fácil. Joana percebeu a alegria de Suely e ficou preocupada com aquele casamento.
Fábio se escondeu no jardim da mansão para observar a festa e acabou se encantando por Joana, que realmente era bela, com aqueles olhos azuis que ofuscava qualquer ambiente, aquele corpo escultural e os cabelos da cor do sol. A festa rasgava a madrugada, preocupado com o sumiço do filho Elimar pediu que Roninho fosse atrás do irmão na festa de Corrêa.
Sônia e Pedro, mandados pela prefeita-delegada, foram investigar a festa na fazenda de Corrêa e viram a tristeza de Lucrecia quando Corrêa falou que eles iriam passar a lua de mel em Camorá.
Como aquela era última sexta-feira do mês de maio, Syoneta aproveitou e foi até o centro de macumba, lá os orixás falaram que Cida não sairia da prisão caso ela não desse ao santo um carro importado, uma casa e um frango assado.
­­­­­__! Então a minha irmã vai mofar na cadeia preto vei, nem se eu a Glória fosse rodar bolsinha, nunca que iríamos conseguir. Disse Syoneta

Capítulo 5- O beijo Ardente
A primeira noite de amor de Lucrecia e Corrêa foi demais, o velho parecia um menino de dezoito anos, o que deixou Lucrecia assustada.
No outro dia, Fábio sentiu calafrios ao ver Joana entrar no bar de seu pai, ao atender a moça, Fábio se decepcionou quando ela mandou-o chamar Elimar que quando a viu deu-lhe um beijo na boca. Fábio sentiu um gelo no estomago e saiu do bar rapidamente sem rumo.
A cadeia de Camorá ficava por conta dos filhos adotivos da prefeita, Sônia e Pedro que logo cedo receberam a visita de Suely que queria ver Cida. Com a intenção de ouvir a conversa, Sônia deixou.
Suely pediu a Cida que agüentasse mais um pouco que ela iria tira-la da prisão. Cida falou que se ela não cumprisse com a promessa contaria para Jéssica quem foi a mandante do crime. Suely saiu do corredor onde estava Cida, flagrando Sônia e Pedro com os ouvidos grudados na porta. Embora todo aquele desempenho, os dois não escutaram nada.
Ydrian, o amante de Lucrecia, chegou em Camorá e foi direto para mansão de Corrêa. Chegando lá se comportou como gay, enganando a todos. Lucrecia levou o amante para o quarto de hospede. Até ai tudo bem. Ao sair do quarto Lucrecia fez um suco para o marido e o temperou com veneno e pediu a Corrêa que tomasse, enquanto ela fazia as unhas com Ydrian.
Corrêa ia beber o suco, mas o colocou de volta na mesa, quando Laura e o doidinho Jujú Balão entraram na sala, como era muito bicuda Laura virou todo o copo garganta abaixoa baixo.



Capítulo 6- Unidos para destruir

Laura começou a passar mal e foi mudando de cor, Joana que acabava de entrar na mansão levou a tia de helicóptero até São Silvestre (capital da tenebrosa Camorá); Laura chegou ao hospital sem vida.
Aproveitando-se do sono profundo de Corrêa, Lucrecia foi até o quarto de Ydrian e confessou ter matado Laura por engano, Ydrian disse para a amante que ela tinha que pedir mais dinheiro para Suely, só assim eles poderiam fugir para Nova York. Sem querer Jujú Balão viu Ydrian e Lucrecia se beijando, embora não entendesse nada, o lunático chorava e sorria ao mesmo tempo quando soube da morte da mãe. O corpo de Laura foi sepultado em São Silvestre.
No mesmo dia do enterro de Laura, Suely foi até a casa de Syoneta e Glória para planejar matar Corrêa com magia. Syoneta alertou a megera que os orixás estavam cobrando uma fortuna por um trabalhinho simples daquele. Suely contou para as irmãs de mentes vazias que tinha uma casa que poderia dar para os orixás em troca de um boneco do velho milhonário. Glória pensou na hipótese e levantou a questão envolvendo Jéssica, e disse a Suely que quem atrapalhava a morte de Corrêa era Jéssica, mesmo esta também não ter simpatia pelo ex-marido. Suely fez uma cara de mistério e falou que iria fazer a cabeça do tio contra a prefeita.
Disposto a separar Joana do pai, Fábio foi procurar Daná na farmácia e fez a proposta de acabar com o relacionamento que estava começando. Fábio sabia que Dana era apaixonada por Elimar. Dana topou na hora. Mal sabiam eles que dois dias antes Elimar tinha sido pedido em casamento por Joana.


Capítulo 7- O gato de Corrêa

Lucrécia, Corrêa e Ydrian foram de limusine até São Silvestre visitar o tumulo de Laura e também buscar o gato de estimação que Corrêa tinha desde os três anos de idade. Olha que isso já faz muito tempo.
Enquanto isso em Camorá, Suely estava na delegacia para falar com a prefeita. Que confusão mais é isso mesmo. Suely pediu a Jéssica que soltasse Cida. A prefeita & delegada disse que aquilo era um absurdo, pois Cida era uma assassina. Suely tirou uma arma de dentro da bolsa e ameaçou Jéssica, que não se intimidou e arrancou a arma da mão da doida com um golpe de caratê.
Suely saiu da cadeia dizendo a Jéssica que ela iria se arrepender de ter batido nela, Jéssica sorriu.
É! Suely tinha dois obstáculos, o primeiro seria tirar Jéssica da prefeitura e o segundo tira-la da delegacia. Mas a megera era inteligente, sabia que era ilegal uma pessoa possuir dois cargos públicos de uma vez.
De volta a São Silvestre. Os olhos esverdeados de Corrêa brilharam como nunca ao ver Tuishe, que tinha acabado de chegar de uma viajem a Tailândia. Ao ver o velho paparicando o velho gato, em pensamento Ydrian chamava Corrêa de todos os palavrões que se possa imaginar, a coisa mais leva que aquele cérebro o chamou foi de recalcado.
Quando pôs os pés em Camorá, Corrêa ficou sabendo por Suely do que tinha acontecido com a prefeita. Corrêa apoiou a “sobrinha” e ainda exigiu que Jéssica fosse expulsa da cidade. Assim que se acalmou da noticia Corrêa escreveu uma carta para o ministério publico exigindo uma solução sobre a permanência de Jéssica em dois cargos.


Capítulo 8- Jéssica perde os cargos

Elimar deu um almoço em sua casa, convidando até a dona da farmácia, onde juntamente com Joana comunicou a todos que se casaria no dia 21 de agosto, ou seja, faltavam quinze dias. Fábio e Daná planejaram agir contra a união dos dois na véspera do casamento.
Roninho tinha descoberto os planos de Fábio e Daná, embora não concordasse, resolveu ficar calado.
Jujú Balão cantava uma música sem pé nem cabeça quando a irmã Rosana se declarou para Rodrigo, seu irmão de criação. Rodrigo disse a irmã que ela tinha piorado da loucura e saiu de cavalo, deixando Rosana aos prantos; Jujú Balão sorria e batia palmas.
Como não tinha chegado nenhuma noticia de São Silvestre, o velho coronel e Suely resolveram falsificar uma carta de demissão para Jéssica. Feliz da vida, Suely pediu ao tio para dar a noticia para ex-prefeita.
__Não! Eu meeesmo vou tira-la do poder, ela vai trabalhar como minha empregada, rs, eu vou humilha-la...rá rá rá. Uma tosse impediu o velho de rir.
No outro dia, Jéssica ficou surpresa ao ver seu ex entrar na prefeitura, e dizer que ela estava demitida, caso resistisse seria presa. Jéssica como você que está lendo se perguntou: “Como assim?”. Corrêa entregou a carta de demissão e Jéssica não teve outra escolha, juntou seus pertences e foi embora para casa.
Passaram-se quatorze dias em Camorá, era a véspera do casamento de Elimar e Joana. Será que Daná e Fábio iriam conseguir impedir o casório? Parece que sim Daná foi até a casa do butequeiro e o embebedou, logo tirou a roupa, Elimar não resistiu a magreza da moça e a levou para cama, enquanto isso Fábio entrava com Joana na casa do pai.
Capítulo 9- Agindo para amar

Não deu outra, Joana flagrou o futuro marido peladinho com a farmacêutica, Elimar levou um susto, Joana por sua vez saiu aos prantos. Elimar pegou o carro e foi atrás da moça. Fábio e Daná deram gargalhados com o sucesso do plano.
Como tinha passado todos aqueles dias e não tinha conseguido emprego, Jéssica resolveu se humilhar pedindo emprego para Corrêa.
Corrêa disse coisas muito duras para ex-mulher, que engoliu toda raiva calada. O velho disse que o único emprego compatível a ela seria o de varrer diariamente as ruas da cidade. Jéssica aceitou o trabalho.
Enquanto isso Suely assumia o cargo de prefeita e Ydrian o de delegado. A primeira obra de Suely na prefeitura foi soltar a assassina de seu Wdison, Cida.
Lucrecia pôs um óculo maior que a cara e foi até o centro da cidade encontrar com o amante e receber um cheque de Suely, que pediu para prima matar o velho, fazendo amor, a burrinha Lucrecia insistiu que Corrêa parecia um jovem e seria ele que iria mata-la fazendo sexo, Suely ficou nervosa e mandou Lucrecia agir se não a mandaria de volta para o Ceará.
Jéssica, enfim, começou a varrer as ruas da cidade, toda a população a olhavam com desprezo e surpresos com a decadência. Desde o tempo de prefeita Jéssica gostava de conversar com o garoto de rua Marcelo, este ao a ver com a vassoura na mão, disse a ela que achava estranho ela ficar varrendo a cidade à noite. Assim que terminou o papo com Marcelo, Jéssica foi até a praça se despedir dos filhos Sônia e Pedro que estavam indo até São Silvestre investigar o porque do Ministério ter tirado a posse da mãe, assim de uma hora para outra.

Capítulo 10- Acidentes acontecem

Lucrecia e Ydrian conversavam na cozinha da mansão, Lucrecia mentia para o amante dizendo que Suely a enrolou e não deu o cheque para as despesas, Ydrian disse que se ela quisesse ele poderia dar um jeito em Suely, a burra achou melhor não. Os dois estavam se beijando quando escutaram uma voz na cozinha: “Lucrecia!”, era Corrêa. Por sorte dos pombinhos o velho usava uma máscara de beleza, importado do Paraguai, que cobria os olhinhos que mais se pareciam com um maracujá de gaveta. Com o susto Lucrecia deu um pulo caindo sobre a mesa de vidro e a quebrando.
Na estrada, voltando para a mansão do tio, Joana viu uma coisa na frente de seu carro que a deixou bastante assustada, fazendo-a perder o controle do carro e ir rumo ao penhasco. Com rapidez a moça pulou do carro, que explodiu ao bater numa rocha, Elimar que vinha logo atrás pensou que Joana tinha se jogado por causa dele, então não pensou duas vezes e também se jogou do penhasco.
Joana estava caiada numa pedra, pescadores levaram a moça para o hospital. Logo que raiou o dia, toda cidade já comentava sobre o os acidentes. Sentindo-se culpada pela tragédia, Daná decidiu suicidar, antes de tomar uma xícara de veneno, escreveu uma carta onde deixava a farmácia para o filho Marcelo.
Corrêa e Lucrecia transferiram Joana para UTI de São Silvestre, chegando no hospital da capital, os médicos disseram que Joana poderia morrer, ou ficar paraplégica. Corrêa voltou a Camorá para pegar dinheito para pagar o hospital, deixando Lucrecia sozinha no quarto com Joana.
Ao chegar na mansão Corrêa foi direto ao cofre atrás do sofá de Tuishe. “Cadê meu dinheiro?” Gritou Corrêa ao ver, ou bem melhor dizendo, não vendo seu dinheiro.
__Mas, não tem ninguém em casa, quem será que roubou meu dinheiro, a Lucrecinha eu sei que não foi, ela é uma santa. Já sei vou ligar para minha detetive particular Mary Black. Falou o velho, sozinho e atordoado.
Corrêa Ligou para Europa (país indefinido) e pediu para que o gerente do Banco Milionarit lhe mandasse todo seu dinheiro para Camorá. Logo depois com o Gato de estimação, Corrêa seguiu para São Silvestre.
O velho chegou no hospital todo estranho, Lucrecia rapidamente ligou para Suely e dizendo que Corrêa ficou eufórico com ao descobrir sobre o roubo.
Mary Black se encontrou com Corrêa no Hospital e falou que iria ajudá-lo a descobrir quem era o ladrão ou ladra.
No velório de Elimar e Daná, Fábio estava totalmente passado, Roninho não queria conversar com o irmão, pois sabia que ele e Daná foram os culpados de toda aquela tragédia. Assim que terminou o enterro, Marcelo abriu a farmácia deixada de heranças pelos anos de abandono e fez a promessa de que nunca mais seria pobre. É dramático esse fim para os personagens não é?Mas eles estavam enchendo o saco na história.
Pedro e Sônia, enfim conseguiam marcar uma entrevista com o juiz de São Silvestre.

Capítulo 11- Tragédia



Sônia e Pedro conversaram com Gardenal, o filho mais velho do juiz, que prometeu olhar os processos envolvendo o caso Jéssica, em seis dias. Pedro ligou para o bar do falecido Elimar e pediu para Roninho dar a notícia para mãe e dizer que eles ficariam na capital por mais uma semana.
Mary Black, Lucrecia e Corrêa voltaram de helicóptero para Camorá, levando Joana que ainda estava em estado de choque, não andava, nem falava.
Lucrecia ficou medo quando Mary Black disse a Corrêa que colocaria na prisão, todos que pensasse em fazer mal a ele. Aflita a cearense disse: __Num precisa zagerá tamém Mary, Corrêa é um tchutchuco, todo mundo gosta dele.
As irmãs sem nada na cabeça, Syoneta, Cida e Glória planejavam, sem Suely saber, o seqüestro do gato de estimação de Corrêa. Apesar de irmãs, Glória já tinham contado todo o plano para Suely, que disse a glória que mandaria dois bandidos matarem Cida e Syoneta. Suely deu 200 dólares para Glória, que foi embora para famosa capital de Camorá.
Syoneta e Cida já estavam com o gato Tuishe, quando dois homens contratados por Suely invadiram a cabana onde estavam e as mataram. Os corpos formam jogado no Rio Sem Água.
Na mansão Corrêa estava desesperado com o sumiço do gato de 73 anos de idade. Suely, entretanto assistia toda aquela aflição do velho e pretendia levar o seqüestro à diante, quando Suely entrou com o peludo porta adentro dizendo que Tuishe estava perdido na estrada.
Jujú Balão tomou um vidro de detergente, deixando os irmãos mais loucos que de costume, mas tudo se resolveu quando o lunático começou a soltar da boca, varias bolhas de sabão.
Sabendo que Joana estava em Camorá, Fábio resolveu ir até a mansão e pediu para Corrêa deixa-lo passar a noite com ela, o velho não viu problema algum e deixou.


Capítulo 12- A ladra do dinheiro

Aproveitando-se da ausência de Suely na prefeitura, Jéssica largou a vassoura de lado e foi para casa, onde estranhamente tirou de baixo da cama um saco cheio de dinheiro e o enterrou no fundo do quintal, para ser mais preciso, atrás de uma árvore.
Ydrian mandou Lucrecia matar Corrêa na cama, e foi isso que quase aconteceu. Ele não morreu, apenas desmaiou deixando a cearense apavorada ao mesmo tempo feliz. Não deu certo, logo Corrêa acordou pronto para outra.
Um mês se passou na pacata Camorá. Joana estava reagindo, Fábio continuava ao lado da moça e dizia amá-la, dos olhos de Joana descia uma lagrima.
Corrêa estava abatido pelo sumiço do gato, nem estava se alimentando direito, Lucrecia sentiu pena do velho e o fez tomar uma sopinha sem veneno.
Ydrian e Lucrecia se beijavam na prefeitura quando Jéssica os flagrou. Suely começou a humilhar Jéssica e mandou ela bater antes de entrar, Jéssica abaixou a cabeça e foi embora. Ydrian disse para Suely que Lucrecia não queria mais matar Corrêa, pois estava gostando do velho.
__Então vamos aproveitar e matar os dois e tem que ser essa semana, quando o velho for depor em São Silvestre sobre o roubo do cofre. Mas quem será que roubou o dinheiro? Será que Lucrecia teria cérebro para tanto? Falou Suely
Sônia e Pedro voltaram para Camorá com Gardenal, o filho do juiz. Ao conhecer Jéssica, Gardenal logo se simpatizou e disse que iria ajuda-la a recuperar os cargos de volta. Jéssica o agradeceu e disse que suspeitava que Corrêa e Suely estivessem por traz de sua demissão. Gardenal disse que realmente o ministério recebeu uma carta do velho Corrêa, mas não achou comprovação alguma ordenando que ela fosse demitida dos cargos que ocupava.
Capítulo 13- Isto é incrível!

Mary Black ligou para Corrêa e pediu que ele fosse a São Silvestre depor sobre o sumiço do dinheiro. Ydrian entrou na cozinha e colocou um pó com alguma substancia que eu não sei qual efeito tinha no copo colorido de Lucrecia. Pedro, o filho mais novo de Jéssica, que estava trabalhando de garçom na mansão de Corrêa ofereceu o suco para Lucrecia, que como estava de regime não aceitou. Pedro bebeu o suco.
Corrêa chamou Lucrecia para irem de helicóptero para São Silvestre, ao chegar no Jardim se assustaram ao ver Pedro ligando o voador e levantando vôo. Ydrian e Fábio assistiram a cena abismados. Pedro não conseguiu ir longe, o helicóptero bateu na quina da piscina, causando uma explosão.
Só mesmo em Camorá para acontecer uma coisa absurda dessas. Pedro saiu da piscina, sem nenhum arranhão, e foi expulso da mansão por Corrêa.
Jéssica foi até ao fundo do quintal pegar o dinheiro que tinha enterrado, para sua surpresa o saco com os dólares sumiram misteriosamente. Muito pensativa Jéssica passou a desconfiar de todos e pediu ajuda a Gardenal dizendo que aquele dinheiro era as economias que ela juntou no tempo de prefeita.
Para surpresa geral, quem roubou o dinheiro, foi o lunático Jujú Balão, que por sua vez escondeu o dinheiro no celeiro da fazenda do tio que também fazia parte da mansão.
Um “louco” romance acontecia no sofá da mansão, era Rodrigo e Rosana que foram interrompidos por Roninho que foi entregar as compras do dia e levar rações para os cavalos, ao ver Rosana, Roninho se apaixonou.A moça o mandou deixar a ração no celeiro. Ao guardar as rações, Roninho achou um saco recheado de dólares e não pensou duas vezes e guardou a grana no bolso. Jujú balão, que estava no celeiro, não notou nada, mas também não sabia o quanto aquele saco de lixo valia.
Capítulo 14- A grana de mão em mão

Ao deixar a fazenda, que ficava do lado da mansão, Roninho deixou cair um pouco de dinheiro no chão, Ydrian que chegava da rua viu a cena e percebeu que se tratava da grana de Corrêa. Como não tinha sido visto por Roninho, Ydrian deu uma pancada na cabeça do entregador, que desmaiou. Ydrian escondeu a grana no porta malas do carro. Quando acordou, Roninho se mandou para o bar, nem quis saber de voltar para reclamar o enorme galo na cabeça.
Corrêa, Lucrecia e Mary Black estavam de volta a Camorá, Corrêa estava bravo porque o juiz disse que ele tinha que contratar seguranças se continuasse a guardar sua fortuna na mansão.
Mary Black pediu o carro emprestado a Ydrian, para ela fazer umas investigações pela fazenda e na cidade, com uma certa resistência, o rapaz emprestou, mas retirou do chaveiro a chave do porta malas.
Sem dinheiro Jéssica sabia que não teria nenhuma chance de lutar contra Corrêa, então resolveu se unir a Suely. Embora achasse aquela situação estranha, Suely adorou e sabia que estava próxima de se tornar a mulher mais rica de Camorá.
Suely prometeu devolver a Jéssica o que tomou dela, por sua vez a varredeira disse que faria o que ela mandasse.
A terceira guerra mundial estava por acontecer, o palco da luta seria a cidade de Camorá. O plano de Jéssica e Suely seria explodir a mansão do velho Corrêa, com ajuda de Ydrian as duas colocaram bombas espalhadas por todos os cômodos.
Gardenal tinha decidido abrir um escritório de advocacia em Camorá, o estagiário iria dar a notícia à Jéssica, quando a viu de papos com Suely na praça da cidade percebeu que ela tinha mudado de lado.
Capítulo 15- Um novo atentado

Ainda investigando a fazenda, Mary Black conversava com Rodrigo, sobre a probabilidade dele que era o mais sensato dos irmãos, estar envolvido no sumiço do dinheiro do tio, Rodrigo contou a Mary sobre como era a vida na escola para doidos.
Enquanto Mary e Rodrigo conversavam, a curiosa Rosana com um grampo de cabelos conseguia abrir o porta malas do carro de Ydrian, ao ver todo aquele dinheiro, a doida que de boba só tinha a cara, escondeu o saco de lixo dentro de Raimundinha, sua boneca de 1 metro.
Fábio e Joana caminhavam pela fazenda. O moço teve coragem e disse para Joana que a amava e disse que só poderia continuar a vida se ela estivesse junta com ele; emocionada Joana abriu a boca pela primeira vez depois do acidente e foi para dizer a Fábio que estava sentindo o mesmo por ele. Os dois se beijaram, Fábio queria contar a Joana que teve culpa no acidente dela e na morte do pai, mas não teve coragem de abrir o jogo logo agora que tinha conseguido o amor da loira.
Já se passavas das duas horas da madrugada, Corrêa e Lucrecia estavam fazendo amor, quando o quarto explodiu. Corrêa e Lucrecia foram lançados para dentro da piscina, para o azar de Suely, Jéssica e Ydrian. Meio tonto com a queda, Corrêa viu uma mulher, para ser mais exato ele viu uma metralhadora Dk10xr, as únicas pessoas na cidade que possuíam esse tipo de metralhadora eram Jéssica e Suely.
E agora? O que o velho Corrêa irá fazer? Será o fim de Jéssica ou de Suely?

Capítulo 16- Jéssica é presa

É parece ser o fim de Jéssica, pois Suely contou ao tio que sua metralhadora tinha desaparecido do quarto. Corrêa ordenou que à Suely que prendesse a ex-mulher. Rapidamente Ydrian e Suely foram para casa de Jéssica onde deram voz de prisão.
__Mas gente eu ajudei vocês a explodir o quarto do velho.Disse Jéssica assustada
__Cale a boca varredeira, você foi burra em ter acreditado em mim. Você achou mesmo que eu iria te devolver o poder, sua retardada. Falou friamente a prefeita Suely.
Na cela onde foi enjaulada, Jéssica se ajoelhou e começou a chorar, ela estava arrependida pelo pouco tempo em que resolvera ser mal, agora não podia fazer mais nada para se safar de seus inimigos, estava na jaula, praticamente, junto com os leões.
Sônia e Pedro foram visitar a mãe na prisão, Jéssica contou que pretendia fugir. Os dois prometeram ajudar Jéssica, iria ser fácil, pois o delegado Ydrian vivia mais na rua que na cadeia.
Joana estava começando a contar para Fábio o que tinha visto no dia do acidente, quando foi interrompida por Corrêa que tinha ido visitá-la e saber como estava a recuperação da sobrinha.
Os vermes de Jujú Balão se assanharam quando escutou Rosana dizer a Rodrigo que iria até o bar de Elimar comprar detergente, Jujú não se conteve de tanta alegria que estava sentindo. Mas afinal o que se passava naquela cabeça, certamente existia ali um mundo totalmente paralelo dos normais, entre aspas.
A prefeita Suely fez um comunicado na praça de Camorá, dizendo que o aeroporto camarense estava quase pronto e que seria inaugurado em dezembro.
Ao abrir o porta malas do carro Ydrian descobriu que tinha sido roubado e logo suspeitou de Mary Black. Resolvendo assim contar toda sua história à amante, Suely disse a ele que Mary estava dando sinais que queria trocar de lado. Ydrian contou que ela poderia estar blefando para poder descobrir sobre os planos para matar o velho. Suely pegou o celular e ligou para Lucrecia a ameaçando e pedindo para ela tomar uma decisão.
Corrêa e Lucrecia foram morar na fazenda, enquanto os pedreiros terminavam de reconstruir o quarto explodido. Não agüentando mais tanta pressão, Lucrecia decidiu abrir o jogo com o marido e contou que foi contratada por Suely para matá-lo.
__No começo eu queria mesmo ajudar a prima Suely, estava interessada em seu dinheiro, mas depois eu fui me apegando a ti e realmente me apaixonei. O Ydrian realmente é gay e realmente eu tinha um caso com ele, mas quando disse que te amava fui ameaçada de morte. Lucrecia chorando terminou seu discurso falando para Corrêa que iria voltar para o Ceará no dia seguinte.
Corrêa estava emocionado, assim como a esposa e disse: __Lú, minha linda eu nunca me decepcionei com você; eu também te amo como prova de meu amor passei tudo que tenho para o seu nome.


Capítulo 17- Um casamento, nenhum funeral.

Passaram-se uns dias em Camorá, Corrêa parecia esquecer do sumiço do gato Tuishe, o que deixava Suely com raiva, mas a idiota também nem pediu o resgate, esqueceu desse detalhe num seqüestro.
A fazenda estava toda enfeitada quando Fábio e Joana se casaram, se despediram de todos e foram embora no novo helicóptero comprado pela madrinha de casamento, Lucrecia. Eles foram para Europa onde supostamente seriam felizes para sempre até que os segredos que envolviam o acidente fossem revelados.
Vendo vantagens em sua carreira de detetive, Mary Black se aliou a Suely, esta por sua vez estava pronta para tomar Camorá e ser dona de tudo e de todos.
Ydrian foi expulso da mansão por Corrêa e foi morar na nova casa comprada por Suely. Os dois, melhor dizendo, os três arquitetaram o plano final para matar Corrêa, essa seria a última tentativa de Suely que disse que se falhassem ela mataria o tio com as próprias mãos.
Novamente com suas travessuras, Jujú Balão pegou a boneca da irmã Rosana, onde estava o dinheiro roubado de Corrêa, e o enterrou no quintal de Jéssica. Na cabeça de Jujú, ele tinha que realizar esse ciclo, se não ficaria inquieto o resto da vida.
Depois que Fábio foi embora para Europa com Joana, Roninho sabia que tomaria conta do bar do falecido Elimar para o resto da vida, mas não queria viver sozinho, foi quando inicio o namoro com a nova vizinha, Letícia que era cega, surda e muda. Não é estranho?
Enquanto isso na mansão Corrêa e Lucrecia planejavam a lua de mel que eles não tiveram, quando se casaram há dez meses. O velho e a burrinha estavam mesmo se amando, a melação era tanta, que para quem presenciava aquele amor, sentia vontade de vomitar.
Capítulo 18- Aeroporto pronto

Estava faltando um mês para dezembro, o aeroporto de Suely teria que ser inaugurado nesse mês, por ordem do velho Corrêa que disse a ela que cumprisse o prazo seria expulsa da prefeitura, afinal ela estava ocupando irregularmente o cargo de uma pessoa que teve votos da população para tal função.
__E quanto a Jéssica? Perguntou Suely
__Aquela está no lugar que merece, por mim ela nunca mais sai da cadeia.Respondeu Corrêa, que ainda proibiu Suely de conversar com Lucrecia. Suely com raiva saiu do escritório de Corrêa batendo a porta.
Na delegacia, Sônia e Pedro orientava Jéssica a fugir no dia da inauguração do aeroporto, pois a cidade estaria totalmente vazia, Jéssica prometeu aos filhos recuperar o dinheiro que roubou e fugir do país.
Rosana estava desesperada atrás de Raimunda, sua boneca rica, quando flagrou Jujú Balão comendo barro com açúcar, desistindo de procurar a boneca, Rosana disse a Rodrigo que mandaria Jujú de volta para o hospício, pois ele estava piorando a cada dia que passava. Jujú que escutou toda a conversa foi até o quarto de Rodrigo e roubou um colar de brilhantes que era de Laura. Sem saber o que fazer com a jóia o lunático a jogou no Rio Sem Água, onde viu os corpos de Syoneta e Cida.
Espantado com o que acabara de ver, Jujú Balão voltou para mansão e como um cachorrinho grudou no vestido da irmã e na mão de Rodrigo, os puxando para segui-lo. Rosana e Rodrigo acompanharam Jujú até o Rio Sem Água e viram os corpos boiando. Rodrigo chamou Gardenal, que alto se promoveu delegado temporário. Gardenal revolver investigar dois pescadores que estavam do outro lado do rio, os mesmo que mataram Cida e Syoneta. Os pescadores disseram ao delegado temporário que viram quando Suely Motta matou as duas moças e as jogou dentro do rio e que só não contaram nada porque Suely os ameaçou, afinal ela era a nova prefeita e delegada da cidade.
Capítulo 19- A morte sempre chega

Com o grande susto que levou, Jujú Balão recuperou a fala. Gardenal pediu para os irmãos que não contassem a história para ninguém até a inauguração do aeroporto, pois a imprensa de São Silvestre iria cobrir o evento e mostrar Camorá para o mundo, e ficaria feio o mundo todo ver a prefeita sendo presa num dia tão especial.
Um mês depois. A festa para inauguração do aeroporto de Camorá acontecia sobre sons de fogos de artifício. Suely andava na pista de um lado para o outro à espera da imprensa, quando ouviu Marcelo dizer para Roninho que Jéssica tinha fugido da prisão e que iria buscar o dinheiro que estava escondido na fazenda de Corrêa. Suely pediu para Ydrian filmar a surpresa que ela tinha preparado para o tio. Lucrecia ficou doidinha de alegria ao saber que ela e Corrêa seriam os primeiros a inaugurar o teco-teco.
Corrêa e Lucrecia iam entrar no avião, quando o velho sentiu uma forte dor de barriga e pediu para mulher ser a primeira a voar no aeroporto de Camorá. É Lucrecia foi a primeira a voar e nunca mais poderia ser a última, porque ela morreu quando o teco-teco explodiu. Corrêa desmaiou ao ver sua amada tornar-se fumaça.
Ydrian pensou que o velho tinha batido as botas, mas não Corrêa logo se levantou, pegou um pedaço do avião e voltou para mansão e se sentou na poltrona, quando escutou um miado cansado, era tuishe que tinha conseguido fugir de Suely. O velho nem ligou para o gato que parecia estar com saudades do dono.
Enquanto isso Jéssica chegava na fazenda do ex-marido, Jujú Balão encontrou com ela no celeiro e contou que tinha novamente enterrado o dinheiro no quintal da casa dela. Suely escutava toda a conversa e aproveitou para verificar se sua arma estava na bolsa. Jéssica voltou para casa na moto de Corrêa, ela estava sendo seguida por Suely.
Quando viu Jéssica desenterrar o dinheiro roubado, Suely apontou a arma na cabeça da ex-prefeita.


Capítulo 20- O lance final

Sem outra solução, Jéssica deu todo o dinheiro para Suely que a amarrou na árvore.
No caminho para o aeroporto, Suely encontrou Ydrian que contou que Corrêa não tinha morrido no acidente e sim Lucrecia. Suely falou para Ydrian que iria até a mansão matar o tio e pegar o número da conta bancaria que ele tinha na Suíça. Com medo Ydrian fugiu.
Suely cumpriu o que disse e com um disparo espatifou a porta de vidro que Corrêa tinha posto na mansão a pedido de Lucrecia.
__Suely? O que faz aqui? Perguntou Corrêa assustado
__Te matar velho burro, porque você não entrou no avião hein? Vai me passando o número de sua conta na Suíça anda. Falou friamente Suely
Com as mãos tremendo Corrêa não só passou o número de sua conta, como também deu uma procuração.
Suely continuou dizendo: __Velho eu te enganei esses anos todos, tentei te matar de tudo quanto é jeito, mas você resistiu. Matei varias pessoas para conseguir o que eu queria até a prima Lucrecia, agora vou mata-lo com minhas próprias mãos, sabe por quê? O Wdison está vivo e armou todo esse plano, você acredita que ele fez a própria irmã cair no despenhadeiro. Bom daqui eu vou para o Brasil me encontrar com ele. Agora dê adeus para sua mansão.
Na hora em que puxou o gatilho para matar Corrêa, ouviu-se outro disparo. Suely acabou errando o alvo, atirando no lustre preso ao teto. Da boca de Suely começou a sair sangue, a megera foi caindo até morrer de vez. Quem matou Suely, foi nada mais, nada menos que Jéssica que conseguiu se soltar da árvore com ajuda dos filhos.
__Você? A pessoa que eu mais odiei durante esses seis anos, me salvou! Falou Corrêa emocionado.
Jéssica disse: __Tudo que eu tinha vocês tomaram, fui humilhada, fui ao fundo do poço e agora vou passar o resto de minha vida na prisão, por ajudar um homem que me traiu com a empregada quando era casado comigo.
__Não vai não. Afirmou o velho
__Como?Eu sou uma zero a esquerda, acabei de matar uma mulher que não valia a bala da arma, mas matei. Isso é um crime imperdoável.
Corrêa foi até o cofre e tirou de lá o verdadeiro número de sua conta na Suíça e entregou a Jéssica que fugiu no jato particular que Corrêa tinha comprado para viajar com Lucrecia. Não pergunte para onde ela foi que nem eu sei.
Vinte quatro anos depois, 2011. Com o desenvolvimento Camorá tinha se tornado um país. O presidente da república era Corrêa Motta, com apenas cem anos de idade, completaria cento e um, em fevereiro. A primeira dama tinha dezoito anos e estava apaixonada por ele ou será que era pelo dinheiro?
Bom quanto a Jéssica eu andei investigando, ela morou oito anos em Paris, hoje está casada com um modelo e vivem no Japão.
Quanto aos habitantes da antiga Camorá, todos parecem ter encontrado a felicidade de alguma forma, mesmo que essa possa soar estranho, como o final de Jujú Balão que comprou o hospício para não ser internado.
É! Todos tentaram, todos não, alguns, mas ninguém conseguiu matar Corrêa. Você que praticamente perdeu seu tempo lendo essa história, por que não tenta matá-lo? Fim.


Escrito por Robson de Azevedo - 1997 - Obs: Se tiver erros....Favor considerem...Nem revisei nada.... rsrs

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