Ando pelas ruas sem saber pra onde ir, saio tão sem rumo, no escuro, talvez me perdi. Espero o momento pelo tempo vou vivendo sem voltar atrás, quero e espero ser de novo tudo aquilo que eu fui capaz de ser e ter a liberdade e voar e vou seguir em paz pelos caminhos que escolhi pelas verdades e estradas sem destino nada mais.
Entro pela noite, vou a bares à lugares que eu nunca vi, perco as lembranças na esperança de encontrar aqui parte dos fragmentos que nunca vão se juntar mesmo quando vejo e me olham nos relances dos olhares que penetram parece matar.
E assim volto nas calçadas pela madrugada todo sem direção, numa sintonia de ter alegria e com o coração explodindo querendo saltar, mas é no sossego quando eu me deito a cabeça começa a rodar, vai passando filmes todos curtas e sem explicação, acordo bem cedinho olho o tempo, vejo o dia, vejo as horas tudo vai voltar a passar.
Robinho de Azevedo
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