Quando era criança, faz tempo isso, adorava assistir velório. É como se diz, de médico e louco todo mundo tem um pouco rs...Estudava na parte da tarde, saia tipo umas cinco horas; era o horário ideal. Via um cortejo de longe e lá estava eu junto a família dando o último adeus ao finado(a). Nessas andanças pelo cemitério fiquei sabendo de vários casos, um desses contado por Dona Maria que também adorava um defunto. Ela me contou que tinha um túmulo que se parecia uma torre de castelo que ficava na entrada no cemitério. Ali vivia Uma mulher chamada Yone um corpo seco.
Corpo seco? Sim! Essa expressão significava que a talzinha ainda vivia ali acorrentada por anos, assim espero, esperando sua absolvição. Não entendeu nada né? Vou explicar. Em mil novecentos e Lá vai bolinhas, existia na região de Varginha/MG, um fazendeiro muito rico, terra não lhe faltava. Entre suas filhas estava ela Yone.
Dizem os mais antigos que era uma mulher bonita, porém muito ruim, odiava pobres e os negros que a serviam. Uma certa vez, uma senhora sedente parou frente a porteira para pedir água a escrava serviu. Quando Yone viu aquilo quebrou todos os copos que tinha na casa e ainda surrou a criada. Até aí tudo bem! Certa vez Yone acordou disposta a dar suas cavalgadas. A cela do cavalo estava mal colocada não sei se intencionalmente; a megera seguiu galopando pela fazenda. O cavalo marron era dócil, nunca a tinha derrubado, só ela o montava desde criança.
Passou-se uns quinze minutos o cavalo parecia estar possuído; Yone assustada, batia no animal para que ele parasse. O bicho corria, de repente, num salto o cavalo pulou a porteira e fez com que a moça caísse, mas seu pé ficou preso a cela e foi arrastada por toda fazenda dando alegria para toda criadagem que viam a tudo sem mover uma palha.
Voltando a Dona Maria, Ela contou que Yone ainda hoje estava ali em plena forma, de osso rs, dentro do túmulo acorrentada.
__Pra sempre? Perguntei.
__Não! Disse a Senhora
Para que Yone podesse se libertar deste mundo e conseguir descansar em paz, ela teria que ser levada por um negro em um cavalo branco até Aparecida do Norte. Detalhe: O cidadão não poderia olhar pra trás e fazer a caminhada até o corpo seco desaparecer. Na minha opinião, ela vai ficar acorrentada por toda eternidade, quem será o corajoso que vai por uma múmia na garupa e seguir mais de 400 quilometros até Aparecida rs?
Tá certo! Me despedi de Dona Maria e passei perto do sarcófago de dois andares tão falado e constatei que realmente haviam furos na parte de baixo para entrada de ar; fui para casa pensando naquilo. A noite já tinha chegado. A molecada toda brincava na rua, logo que jantei ouvi umas vozes me chamando do lado de fora de casa. Era lú me chamando para brincar em sua casa.Fui! Até então não sabia a brincadeira. A lú era uma criança meio perturbada rs...Aproveitando que sua mãe tinha ido á igreja nos reuniu em sua casa. Tinha umas seis crianças. Na sala nos sentamos no chão em volta de uma mesa que ficava no centro. Lú disse que brincaríamos com o copo que anda.Como assim? Dei risada. Logo ela saiu do quarto segurando na mão direita um saco com papéis picados relacionando o alfabeto e na outra um copo virgem. Tudo bem! Esperamos ela organizar os papéis em círculo sobre a mesa e o copo no meio. Pum! Pum! Pum!...Bateram na porta! Que susto! Era outra vizinha que tinha ido roubar umas velas brancas da avó.__Cheguei gente, vamos começar! Disse a menina!
Corpo seco? Sim! Essa expressão significava que a talzinha ainda vivia ali acorrentada por anos, assim espero, esperando sua absolvição. Não entendeu nada né? Vou explicar. Em mil novecentos e Lá vai bolinhas, existia na região de Varginha/MG, um fazendeiro muito rico, terra não lhe faltava. Entre suas filhas estava ela Yone.
Dizem os mais antigos que era uma mulher bonita, porém muito ruim, odiava pobres e os negros que a serviam. Uma certa vez, uma senhora sedente parou frente a porteira para pedir água a escrava serviu. Quando Yone viu aquilo quebrou todos os copos que tinha na casa e ainda surrou a criada. Até aí tudo bem! Certa vez Yone acordou disposta a dar suas cavalgadas. A cela do cavalo estava mal colocada não sei se intencionalmente; a megera seguiu galopando pela fazenda. O cavalo marron era dócil, nunca a tinha derrubado, só ela o montava desde criança.
Passou-se uns quinze minutos o cavalo parecia estar possuído; Yone assustada, batia no animal para que ele parasse. O bicho corria, de repente, num salto o cavalo pulou a porteira e fez com que a moça caísse, mas seu pé ficou preso a cela e foi arrastada por toda fazenda dando alegria para toda criadagem que viam a tudo sem mover uma palha.
Voltando a Dona Maria, Ela contou que Yone ainda hoje estava ali em plena forma, de osso rs, dentro do túmulo acorrentada.
__Pra sempre? Perguntei.
__Não! Disse a Senhora
Para que Yone podesse se libertar deste mundo e conseguir descansar em paz, ela teria que ser levada por um negro em um cavalo branco até Aparecida do Norte. Detalhe: O cidadão não poderia olhar pra trás e fazer a caminhada até o corpo seco desaparecer. Na minha opinião, ela vai ficar acorrentada por toda eternidade, quem será o corajoso que vai por uma múmia na garupa e seguir mais de 400 quilometros até Aparecida rs?
Tá certo! Me despedi de Dona Maria e passei perto do sarcófago de dois andares tão falado e constatei que realmente haviam furos na parte de baixo para entrada de ar; fui para casa pensando naquilo. A noite já tinha chegado. A molecada toda brincava na rua, logo que jantei ouvi umas vozes me chamando do lado de fora de casa. Era lú me chamando para brincar em sua casa.Fui! Até então não sabia a brincadeira. A lú era uma criança meio perturbada rs...Aproveitando que sua mãe tinha ido á igreja nos reuniu em sua casa. Tinha umas seis crianças. Na sala nos sentamos no chão em volta de uma mesa que ficava no centro. Lú disse que brincaríamos com o copo que anda.Como assim? Dei risada. Logo ela saiu do quarto segurando na mão direita um saco com papéis picados relacionando o alfabeto e na outra um copo virgem. Tudo bem! Esperamos ela organizar os papéis em círculo sobre a mesa e o copo no meio. Pum! Pum! Pum!...Bateram na porta! Que susto! Era outra vizinha que tinha ido roubar umas velas brancas da avó.__Cheguei gente, vamos começar! Disse a menina!


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